Denominamos aços inoxidáveis um grupo de aços resistentes à corrosão contendo no mínimo 10,5% de Cromo. Adições de Níquel, Molibdênio, Titânio, Nióbio e outros elementos podem também estar presentes na sua composição química.
Os aços inoxidáveis surgiram a partir de estudos realizados em 1912 na Inglaterra e Alemanha. O aço estudado na Inglaterra era uma liga de Fe-Cr, com cerca de 13% de Cr.
Na Alemanha se tratou de uma liga que, além de Fe e Cr, continha também Ni.
No primeiro caso era um aço inoxidável muito próximo ao que chamamos hoje de AISI 420 (microestrutura martensítica) e no segundo outro aço inoxidável era um material bastante parecido com o que hoje conhecemos como AISI 302 (microestrutura austenítica).
Para entendermos melhor a qualidade superior que o aço inoxidável tem em relação aos outros tipos de materiais existentes, partimos de sua composição química que é composta basicamente por uma liga de Ferro, Cromo e Níquel.
O Cromo, principal elemento responsável pelo aumento da resistência à corrosão, ao entrar em contato com o oxigênio do ar, forma uma película fina, contínua e resistente sobre a superfície do aço, protegendo-o contra ataques corrosivos do meio ambiente.
Apesar de invisível e estável, essa película é muito aderente ao Inox e tem sua resistência aumentada à medida que se adiciona mais Cromo à mistura.
Mesmo quando o aço sofre algum tipo de dano como arranhões, amassamentos ou cortes, o oxigênio do ar imediatamente combina-se com o Cromo, formando novamente o filme protetor.
As propriedades mecânicas e o comportamento em serviço dos vários tipos de Aços inoxidáveis dependem da composição química e do tratamento térmico utilizado na fabricação.